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terça-feira, 10 de março de 2015

Fora dos padrões

 “Faço parte do grupo das mulheres, dos índios, dos negros, dos homossexuais que não estão adaptados.” Mas, com o tempo, “se aquilo que você criou for bom para a sociedade, aí ela vai absorvendo. Aí a humanidade cresce e se movimenta. É como o movimento da ameba, a sociedade padronizada vai englobando você. E a gente tem que ser forte para aguentar as pedradas. E como ser forte? Libertando-se cada vez mais dos padrões.” 

Wolber Alvarenga 

"Chora o verso, canta o verso,
Chora de tanto versar
Mágoa corre pelo homem
Homem anda devagar
Já faz tempo já vai longe
Longe demais para ficar

Vem o verso vem de novo
Na lembrança na saudade,
No tempo que o tempo não dá.

Canta o homem canta o mundo
Canta tudo de cantar
Canta o verde de seu verso
Canta a noite sem luar
Canta o adeus na noite escura,
Na vontade de ficar

Mas o homem segue em frente
Homem não pode chorar
De chorar já morreu gente

Pega o verso de cantar
Atrás da serra tem capoeira
Atrás da serra tem sim senhor
Morena namoradeira
Tem sim senhor
Tem Margarida tem Florisbela"

Wolber de Alvarenga


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